sábado, 29 de abril de 2017

Dubai em um dia

Que difícil! Um dia para conhecer Dubai??? Eles tem orgulho de tirar onda que tudo lá é grande, enorme, maior e melhor do mundo!!! kkkkk... Mas era o que eu tinha. Então... rodas pra que te quero! 


Atenção: 1- No verão é muuuito quente. Passei mal horrores quando fui.
               2- Um amigo meu disse que lá tem Uber, mas é caaaro! Bem mais que táxi.

E como eu queria as minhas próprias rodinhas.... Essa minha cara de tristeza é porque depois de horas e horas de vôo, a companhia aérea Etihad (sei que a Emirates também) não te pegam na aeronave com a sua cadeira de rodas. É... fui na cadeira desconfortável da companhia até a área de bagagens. Gente, acredita que fiquei dois dias sem malas?! Ainda bem que o seguro pagou todas minhas roupas e compras emergenciais. 😬

Primeira parada: Dubai Museum 

A história dos balduínos que viviam entre deserto e litoral na maior pindaíba, se alimentavam de peixes e tâmaras, antes da descoberta do petróleo, é contada por meio de bonecos que reconstituem o cotidiano de antigamente.

E como ouvi falar por lá, um emirati (eles chamam os nativos assim) disse:
- meu avô andava de camelo, meu pai de carro popular, e eu compro o que eu quiser... 

Nativo lá é rico gente. Bem. Beeem... rico. 

Diferenças













Diferente. Apesar de cosmopolita e completamente povoada por estrangeiros e turistas, o país é muçulmano. Mas adorei conhecer melhor isso. E achei os homens lindos. Eles usam uma barbinha cerrada que é um charme. Desculpem a ignorância. Não sei se é ofensivo à religião achar esse estilo bonito. Uau! Nada mais.

Na parte nova da cidade, Jumeirah Beach Residences (JBR), cruzada por Ferraris e Porsches aos montes, está o telão que 
Eu e a Lísia, a melhor guia turística do pedaço! hehe...
https://www.facebook.com/LisaWeberTours/
infelizmente passou os 7 a 1 da Alemanha em cima da gente na Copa do Mundo.

Gente, eu comi um pãozinho no PappaRoti, mais gostoso do mundo (franquia de Singapura). A forma parece um pão de queijo. Esquece! Não tem nada a ver!!! Não sei dizer o gosto. É um neutro muito bom. Dá para virar doce ou salgado dependendo do recheio ou cobertura, e combina muito com café, cappuccino e cia.
Ouvi dizer que é o preferido do Sheik de Dubai (tipo o governador, fofoooca). Ele sabe das coisas. 😍
Os pãezinhos delícia do Pappa Rotí

Muuuuito famoso lá é o Mercado de Especiarias com cheiros, temperos, maquiagens, badulaques, hehe, e etc para comprar. Pechinchem! Gostei de trazer de presente uns bombons de tâmaras. Para as crianças, tem uns chocolates em forma de pedras. Elas amam!!
Maior anel de ouro do mundo




 O Mercado do ouro você encontra: ouro! De tudo quanto é tipo e preço. Pechinchem! Mesmo sem grana para comprar, vale à pena ir babar nas jóias que tem por lá.

E para chegar nesse mercado, colocaram a tetra aqui em cima de um barco muito doido chamado Abra (pertinente)! Em Dubai tem um canal natural que entra a água do mar. Foi meio punk. Só consegui ir por causa do meu irmão que carregou a cadeira, a guia e a Cida. Eu explico um pouquinho no vídeo abaixo. Veja ao fundo os barquinhos passando. Estou em cima de um igualzinho.


Burj Khalifa
Burj Al Arab
Com o restinho do tempo, tirei uma foto com o prédio mais alto do mundo. O Burj Khalifa com os seus humildes 828 metros e 160 andares. Para entrar tem que reservar com antecedência. Em um dia, não deu. 

Também tive que conferir o hotel famoso, luxuoso e em forma de vela: Burj Al Arab. Lá não tem como entrar, só hóspede com muito ouro. hehe. A pobreza fica com a beleza da parte exterior. Eu, na minha humildade, tirei uma foto à noite, modéstia parte, ficou chique!

Burj = torre

A Lísia, minha guia maravilha, fez um vídeo (sem querer) da foto à direita. Olha a fofa super detalhista. rsrs... Dá pra sentir o clima dos Emirados à noite.

Vamos nessa!!! ♿

sábado, 22 de abril de 2017

A montanha russa MAIS rápida do MUNDO!

Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, minha ousadia quase me mata! Xiiii.... 👀 




No parque da Ferrari, Ferrari World, fui na montanha russa mais rápida do mundo! Fui, e quase não voltei. hehe...

Flying Aces - Maior loop do mundo (até o dia desse post) rsrs
Lá também tem a montanha russa com o maior loop do mundo. Isso! Que vira você de cabeça para baixo. Mas, nessa, o carrinho não rolava pra mim. Achei perigoso porque o tronco ficava solto e não fui. Veja aqui que tipo de carrinho de montanha russa eu já fui e acho seguro: (Disney para cadeirantes)

Como lá  no Ferrari World não tem muitas opções para cadeirante, como a Disney. Teimei e teimei. Pensei que dava para ir na Formula Rossa. Essa montanha russa chega a 240 km/h em 5 segundos!!! 💪

Carrinho da Formula Rossa
Você fica encaixado em um carrinho que imita um F1, preso apenas por uma trava em cima das coxas. A gatona aqui que NÃO tem equilíbrio de tronco, achou que por estar encaixada no carrinho, com minha super poderosa força de tetra no braço (bíceps), ia dar conta de segurar meu tronco ereto (já tinha feito isso, mas não em uma montanha russa. Ai que burra!). Ilusão...

Sorte que meu irmão fortão tava ao meu lado. Segue meu diálogo:

- Julio, fica tranquilo! Sou muito forte no bíceps, vou segurar você aqui.

Nisso, o carrinho dá a largada e eu percebo que nem TODA minha força, óbvio, me seguraria lá. Eu ia balançar igual boneco inflável de posto de gasolina! Talvez morrer, nesse chicote. Ah! Pra piorar, vejo que é proibido balançar o tronco para fora do carrinho. Sabe o que pensei???

FU***!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Foto flagrante eu agarrada e meu irmão na força. Ui!

- Julio, eu seguro porcaria nenhuma! E me joguei pro lado dele. Agarrei no braço do meu irmão igual a um macaco. Ele usava toda a força (e o cara é forte) pra manter meu tronco para trás, e eu agarrada com potencia máxima que era capaz. E foi assim até o percurso acabar. A mais rápida montanha russa do mundo pareceu ter demorado séculos!! 

Graças a Deus, foi um alívio o fim. Meu irmão saiu com os músculos do braço doendo e eu viva. Sobrevivi para contar para vocês que montanha russa sem trava no tronco, NUNCA MAIS! Eu fui. E ponto final. 


Survivor!

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Vamos nessa!!! ♿

domingo, 16 de abril de 2017

Descontos de 80% em passagens aéreas do acompanhante

Se você tem direito a descontos em passagens de aviões, a culpa é da ANAC (obrigado☺)! Uma das funções da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é elaborar normas e garantir melhor prestação de serviços no setor. E o desconto é obrigatório (em alguns casos) pela resolução 280 de 2013. (Veja a resolução na íntegra)



Eu sou extremamente grata a essa resolução. Sou tetra e preciso viajar com cuidadora. Seria impossível pagar sempre duas passagens inteiras. O desconto NÃO é na passagem do cadeirante ou da pessoa com deficiência, e SIM para o acompanhante. 


Então, o mais importante, em primeiro lugar, é saber se você se enquadra na categoria apta a receber o desconto ao acompanhante. Traduzindo: ter uma limitação bem lascada que faça você TER que ser acompanhado. Não é um luxo, povo. É necessidade real.

Na verdade, eles não dão o desconto porque são bonzinhos. É porque se exige acompanhante nesses casos. Ou seja, você não tem opção de viajar sozinho. Sacou?

Os casos em que a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida deve ser acompanhado sempre que: 
I - viaje em maca ou incubadora; 
II – em virtude de impedimento de natureza mental ou intelectual, não possa compreender as instruções de segurança de voo; ou
III - não possa atender às suas necessidades fisiológicas sem assistência. (eu me enquadro aqui porque faço xixi por sonda que é colocada por minha cuidadora)


Eu e minha acompanhante (cuidadora) na última viagem
Viu que tem direito? Siga em frente! Dá um trabalho, mas vale a pena. Se a companhia aérea não oferecer o acompanhante nos casos I e II acima (eles nunca oferecem, graças a Deus), só podem cobrar valor igual, ou mais barato, a 20% do preço do bilhete comprado pelo passageiro com limitações graves. Isso dá geralmente um desconto de 80% na passagem aérea do acompanhante. Aí, duas palavrinhas esquisitas são fundamentais para solicitar o desconto. São elas: o MEDIF e o FREMEC.

MEDIF - (links abaixo) É um documento que você imprime no site da companhia aérea em que vai viajar. Ele serve para os médicos da empresa avaliarem se você precisa realmente de acompanhante, se sua saúde está boa para aguentar a pressão atmosférica e outros fatores que envolvem a viagem, além de descobrir se você é um risco à segurança dos demais passageiros (como aquele alemão que tava morando no aeroporto de SP e batendo em todo mundo. Tava com transtornos sérios. Lembram?)

Não está escrito na resolução, mas todas as empresas aéreas também pedem um laudo médico da deficiência. O MEDIF deve ser preenchido e assinado pelo mesmo médico que te deu o laudo.
Exermplo: formulário MEDIF da GOL (só parte dele aqui)

As regras da ANAC só valem aqui no Brasil. Mesmo assim, em vôos internacionais que saem do nosso país, conseguimos o desconto. Mas, apenas nos trechos que saem do Brasil, ou chegam ao Brasil.  Se o vôo sair de outro país que não o Brasil, e nem chegar na nossa terrinha, bau-bau desconto. Inclusive em trechos de conexões internacionais. Exemplo: Brasil para França, França para Itália, Itália para o Brasil. O trecho entre a França e a Itália não vai ter desconto e o desembolso é o valor integral para as duas passagens. Normalmente as companhias estrangeiras pedem que o MEDIF seja preenchido em inglês. 

Depois dessa peregrinação aos médicos, você scaneia os documentos e envia no e-mail disponibilizado da operadora aérea, já com a data e número de voos escolhidos para a viagem. IMPORTANTE: você tem que enviar tudo e solicitar acompanhante com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas do horário previsto de partida do voo. Caso contrário, perde o direito ao desconto. Por sua vez, a empresa aérea tem que responder (por escrito) em 48 (quarenta e oito) horas, se autoriza ou não o desconto e a viagem. Claro que o acompanhante tem que ser maior de idade e capaz de cuidar das necessidades do solicitante.

Dica de quem já morreu de raiva: quando receber a autorização para pagar a passagem com o desconto (normalmente em uma loja ou aeroporto), LEVE a autorização por escrito. Imprime, leve o celular, dê seu jeito. Praticamente todas as vezes que fui, a loja não tinha sido informada da autorização do desconto. E pasmem! O setor de vendas não consegue ligar no setor do MEDIF! Aí, mostrar o papel é o que resolve. Ufa! Maratona, né?! Mas o desconto é grande. Persista que vale a pena!!

FREMEC - (links abaixo) Aqui vem a boa notícia!!! Se você é tipo eu, com uma limitação grave (no meu caso a tetraplegia) de caráter permanente e estável, você vai ficar livre do MEDIF por um bom tempo! Vai fazer o passo a passo do MEDIF, mas ao invéa do desconto, vai solicitar um número FREMEC em um formulário FREMEC. Aliás, normalmente muda até o endereço de e-mail da solicitação. Ao invés do e-mail do MEDIF, você envia para o do FREMEC. 
Exemplo: formulário Fremec da TAM (só parte dele)


Com o número FREMEC você tem autorização prévia de desconto. Eu tenho um número FREMEC da companhia TAM (cada empresa tem a sua política de FREMEC). Toda vez que quero viajar, envio um e-mail para a TAM, com o trecho desejado naquela antecedência mínima de 72 horas. Aí eles autorizam e vou comprar. A validade do meu FREMEC é de dois anos. Após esse prazo, tenho que preencher novamente o formulário do FREMEC e solicitar a renovação.

Dica de quem já morreu de raiva: algumas empresas aceitam o número FREMEC da outra. Mas não é regra. Já usei o meu da TAM, na GOL. Mas recebi orientação errada e quase me lasquei na AVIANCA. A Avianca só aceita FREMEC autorizado por ela. Então... tem que verificar antes mesmo. Ah! Eu só não solicitei FREMEC na GOL porque na época eles exigiam o nome do acompanhante. Oras, eu viajo com cuidadora que trabalha comigo e não familiar. Nunca sei se estarei com a mesma pessoa nos próximos meses. Essa exigência da GOL simplesmente me impede de viajar. 

Ah! o acompanhante deve sentar ao lado e na mesma classe do passageiro solicitante.

CEGOS - Cães-guias são gratuitos, pela resolução.

sábado, 8 de abril de 2017

Poucos dias, muitas atividades: Sydney

Todo mundo fala das praias de Sydney. Não fui! 😢 (desculpa pra voltar hehe). Peguei uma garoa no dia que fui à ópera e não fui (post anterior). Fiz outras coisas. Talvez mais interessantes para cadeirantes... Será?

Eu adoro bicho! Tenho alergia enorme, mas curto assim mesmo. hehe... Ainda mais os exóticos da Austrália. Não podia perder. A dica é comprar o combo (ou individual) das atrações turísticas. O da minha cuidadora foi grátis com apresentação de documento comprovando necessidade. Aí comprei o combo das cinco: 

1- Wild Life:




É o zoológico de Sydney. Conheci o ornitorrinco e tive encontros com cangurus e coalas (coalas tem que pagar à parte). Deu até pra fazer carinho no canguru. Uma fêmea dócil. Amei!

2- Sea Life: é um super aquário que você anda por baixo de 
tubarões e outros bichos. Enorme!

Einstein de cera dentro do Madame Tussauds
3- Madame Tussauds:  É para brincar com os famosos. Os bonecos de cera são impressionantes! Bem realistas. Me diverti!


4- The Sydney Tower Eye: Da torre dá para ver os principais pontos da cidade com fotos antigas dos locais. Você olha por um binóculo (tem uns baixinhos para cadeirantes e crianças) e pode comparar antes e hoje. Não vá à noite ou com o tempo nublado. Amei o filme 4D antes de entrar no elevador da torre. 

Sydney Tower Eye



5- Manly Sea Life Sanctuary: NÃO dá pra cadeirante. Vou contar. Essa atração é na Manly Beach, uma praia no litoral norte de Sydney. Peguei um ferry-boat pra ir lá, o que foi muito massa pelo passeio na Baía (veja no vídeo).




Mas, chegando lá, o prédio é velho, de três andares com escadas enormes e íngremes. Lá vi o Nemo, peixinho famoso, as águas vivas translúcidas, cavalo-marinho.... Mas só no térreo. Os funcionários foram solícitos e devolveram o meu dinheiro.





Balada para dançar:




Eu queria muito conhecer uma balada de Sydney. Em plena terça-feira encontrei uma movimentadíssima! Salsa. Cheia, cheia. Fica no Establishment main bar, 252, George Street. Casa super acessível e lotadíssima. Me senti nos shows aqui do Brasil! Para passar no meio da multidão, só com muuuito excuse-me! Tem rampa na lateral da entrada e banheiro adaptado. Pasmem! Beber água é de graça! Todo mundo dança junto e separado. Tem percussão ao vivo. O famoso mojito de lá não chega aos pés da nossa caipirinha, mais aguado (quem manda ser bem acostumada! rsrs...). Mesmo assim é bem gostosinho. Uma boa pedida de balada com vários latinos e australianos.


Vamos nessa!! ♿

domingo, 2 de abril de 2017

Enfim, turista na Austrália!

Depois de meu visto quaaase ser negado por eu ser cadeirante, coloquei as rodinhas no país dos cangurus... (Austrália quase proibida)


A mágoa com o consulado acabou na hora! Isso porque os australianos são muito legais! Além do país (no caso, Sydney) ser lindo e o clima bem parecido com o nosso. Estava praticamente em casa. Fui aproveitar:

Ponte da Baía de Sydney e Opera House
Hotel:

quarto grande
banheiro bom!

Eu fiquei no Hyde Park Inn na Elizabeth Street 271. Bem localizado! Em tudo que fui, era perto. Banheiro super acessível. Quarto espaçoso e uma minicozinha. É perto do metrô. Mas, nem usei pois o Uber era quase o mesmo preço.


Pontos negativos:
1- não tem ninguém para ajudar você a carregar suas malas. Ao ir embora, eles até ajudaram na "genteboísse", não é que nem no Brasil que tem alguém só pra ajudar. Se você estiver sozinho... 😕

2 - é proibido parar na rua da frente em alguns horários. Aí os táxis, Ubers, ficam de-ses-pe-ra-dos para ir rápido nas transferências para o carro. Algumas vezes eu tive que parar uma rua atrás e ir até o hotel rodando.

3 - não tem serviço de quarto. Café da manhã é um kit pronto entregue no quarto. Se quiser algo à noite, tem que se virar de outro jeito.

Transporte:

O transporte público não dá desconto para cadeirantes turistas ou seus acompanhantes, como ocorre em outros países. Tentei andar de metrô. Mas, meu bilhete e o da minha cuidadora ficaram um pouco mais caro do que seria pegar um Uber (bem mais barato que táxis de lá), pro mesmo lugar. Táxi, só peguei uma super van adaptada (que cobra mais caro) e foi ótimo, já que eu tinha muitas malas, e pra voltar de uma baladinha em um comum. Esta vez foi péssimo! Estava chovendo, o taxista não quis me ajudar na transferência e tentou me passar a perna no trajeto. Fui salva porque liguei o Google Maps bem alto. Kkkk Brasileira, filho.
Baía de Sydney

Com o Uber só tive boas experiências. Exceto um velhinho, todos motora me ajudaram nas transferências pro carro. Você só tem que ter cuidado com sua cadeira de rodas. Um: não sujar ou estragar o carro do sujeito. Dois: se preparar para desmontar a cadeira (no meu caso a cuidadora fez) e pensar rápido na estratégia de colocá-la no porta-malas. Quando não cabia, eu colocava a estrutura com maior cuidado no banco, sentadinha com as rodinhas para baixo, e as rodas grandes no porta-malas. Numa dessas, o cara assumiu o controle e empilhou tudo. Resultado: um pneu furado.


Teve uma australiana motora do Uber que estacionou, e me acompanhou até o local da baladinha para eu não me perder. Ok, ela era mais gente boa que o normal, mas lá tem muito imigrantes e as pessoas não te tratam como inferior por você ser estrangeiro.


Ponte da Baía de Sydney e Opera House:

Primeira parada obrigatória. Lá é ótimo pra andar de cadeira, carrinho de bebê... tudo com rampinhas. Almoçamos por lá e visitei o interior da Ópera. Aí descobri a coisa mais legal para cadeirantes! O ingresso da Ópera é mais barato (leve comprovante de que tem deficiência: eu uso a credencial Detran). E ainda podemos levar dois acompanhantes (uma novinha quase não me informa isso, mas o senhor que atendia a corrigiu). Se seria uns 200 e poucos dólares o ingresso em lugar similar, o meu era menos de 30. Eu fui! Assisti uma Ópera italiana MARA!! Peguei chuva e fiquei gripada 😒. Outra dica é que que carro que trás o cadeirante pode parar dentro do prédio, lá embaixo. Pegamos um elevador especial. Eu só peguei chuva porque estava de Uber e na volta, tive que ir pra rua para chamar um.  


E tem mais... Vamos nessa!!! 


Veja aqui vídeos deste post:


 Dentro do teatro da Opera House


 Eu fui! Opera House à noite