domingo, 2 de abril de 2017

Enfim, turista na Austrália!

Depois de meu visto quaaase ser negado por eu ser cadeirante, coloquei as rodinhas no país dos cangurus... (Austrália quase proibida)


A mágoa com o consulado acabou na hora! Isso porque os australianos são muito legais! Além do país (no caso, Sydney) ser lindo e o clima bem parecido com o nosso. Estava praticamente em casa. Fui aproveitar:

Ponte da Baía de Sydney e Opera House
Hotel:

quarto grande
banheiro bom!

Eu fiquei no Hyde Park Inn na Elizabeth Street 271. Bem localizado! Em tudo que fui, era perto. Banheiro super acessível. Quarto espaçoso e uma minicozinha. É perto do metrô. Mas, nem usei pois o Uber era quase o mesmo preço.


Pontos negativos:
1- não tem ninguém para ajudar você a carregar suas malas. Ao ir embora, eles até ajudaram na "genteboísse", não é que nem no Brasil que tem alguém só pra ajudar. Se você estiver sozinho... 😕

2 - é proibido parar na rua da frente em alguns horários. Aí os táxis, Ubers, ficam de-ses-pe-ra-dos para ir rápido nas transferências para o carro. Algumas vezes eu tive que parar uma rua atrás e ir até o hotel rodando.

3 - não tem serviço de quarto. Café da manhã é um kit pronto entregue no quarto. Se quiser algo à noite, tem que se virar de outro jeito.

Transporte:

O transporte público não dá desconto para cadeirantes turistas ou seus acompanhantes, como ocorre em outros países. Tentei andar de metrô. Mas, meu bilhete e o da minha cuidadora ficaram um pouco mais caro do que seria pegar um Uber (bem mais barato que táxis de lá), pro mesmo lugar. Táxi, só peguei uma super van adaptada (que cobra mais caro) e foi ótimo, já que eu tinha muitas malas, e pra voltar de uma baladinha em um comum. Esta vez foi péssimo! Estava chovendo, o taxista não quis me ajudar na transferência e tentou me passar a perna no trajeto. Fui salva porque liguei o Google Maps bem alto. Kkkk Brasileira, filho.
Baía de Sydney

Com o Uber só tive boas experiências. Exceto um velhinho, todos motora me ajudaram nas transferências pro carro. Você só tem que ter cuidado com sua cadeira de rodas. Um: não sujar ou estragar o carro do sujeito. Dois: se preparar para desmontar a cadeira (no meu caso a cuidadora fez) e pensar rápido na estratégia de colocá-la no porta-malas. Quando não cabia, eu colocava a estrutura com maior cuidado no banco, sentadinha com as rodinhas para baixo, e as rodas grandes no porta-malas. Numa dessas, o cara assumiu o controle e empilhou tudo. Resultado: um pneu furado.


Teve uma australiana motora do Uber que estacionou, e me acompanhou até o local da baladinha para eu não me perder. Ok, ela era mais gente boa que o normal, mas lá tem muito imigrantes e as pessoas não te tratam como inferior por você ser estrangeiro.


Ponte da Baía de Sydney e Opera House:

Primeira parada obrigatória. Lá é ótimo pra andar de cadeira, carrinho de bebê... tudo com rampinhas. Almoçamos por lá e visitei o interior da Ópera. Aí descobri a coisa mais legal para cadeirantes! O ingresso da Ópera é mais barato (leve comprovante de que tem deficiência: eu uso a credencial Detran). E ainda podemos levar dois acompanhantes (uma novinha quase não me informa isso, mas o senhor que atendia a corrigiu). Se seria uns 200 e poucos dólares o ingresso em lugar similar, o meu era menos de 30. Eu fui! Assisti uma Ópera italiana MARA!! Peguei chuva e fiquei gripada 😒. Outra dica é que que carro que trás o cadeirante pode parar dentro do prédio, lá embaixo. Pegamos um elevador especial. Eu só peguei chuva porque estava de Uber e na volta, tive que ir pra rua para chamar um.  


E tem mais... Vamos nessa!!! 


Veja aqui vídeos deste post:


 Dentro do teatro da Opera House


 Eu fui! Opera House à noite    





Nenhum comentário:

Postar um comentário