*Textos e fotografias resgatadas do meu antigo blog: Carlinha em Atenas
Tornado!! Quase...
Imagem Wikimidia de um Tornado pra vcs terem ideia... |
Ontem à noite passei um medo! Por volta das 19hrs tava chovendo e ventando muito forte. O vento estava tão forte, que quem estava fora, ouvia bem alto o assovio da ventania. Pouco depois, começa uma sirene lá fora, acho que vinha do centro da universidade. Eu não sabia o que significava a tal sirene. Mas as coisas começaram a fazer sentido. Perguntei pra Net se a sirene era de polícia, bombeiro, e ela disse que não vinha de carro algum. Aí me lembrei da Katia falando: “na primavera aqui chove muito e tem até risco de tornado, se houver um, vc tem que ir pro “basement” (porão. A maioria dos prédios tem por medida de segurança). Arh! Me deu um medão e liguei pra ela. A Katia disse que tava tentando me ligar e que só dava ocupado. Ela estava no prédio de música assistindo um recital, e enquanto falava comigo, a responsável pela segurança do prédio empurrava ela:” Pro porão! Pro porão!”. Era realmente um alarme de tornado.
Coloquei a roupa o mais depressa possível (tava quase indo tomar banho), e descemos. Só deu 1 pique de luz. Não acabou a energia aqui, por isso deu pra usar o elevador. No prédio em que a Katia estava, acabou. Chegando embaixo, a “desk attendant” tava super nervosa. O alarme do prédio tocando estridentemente, ela de um lado pro outro telefonando. Isso porque a porta de acesso pro porão estava trancada. Maior galera lá embaixo esperando solução. Detalhe, pra ir pro porão, ou vc vai de escada ou pega outro elevador (diferente do 1º que peguei). Esse “outro elevador” não abria a porta de jeito nenhum. Ou seja, EU, tava lascada de qualquer forma! Nem tudo nos states funciona perfeitamente! Rs...
O pessoal tava preocupado porque já havia tido 2 “touchdowns” (pelo que entendi, não sei se entendi direito, é quando está em cima e desce) em uma região próxima. Então o risco de tornado era grande. Não demorou muito, chega o segurança para abrir o porão. Imaginem um cara gordo; o dobro disso (lembrei do Fred em Barra Grande agora). Fiquei pensando... Será que se precisar me carregar ele consegue? Os braços dele eram curtos, sei lá! Ele andava meio sem equilíbrio... bom, no desespero, era capaz de eu agarrar até no pescoço magrinho da Net! Rs.. Acabou que quando finalmente ele abriu a porta do porão, avisaram no rádio que o perigo de tornado havia acabado. A “desk attendant” brincou: “bom, pro próximo, a porta já está livre!”.
Pontos positivos: saí da rotina, treinei meu inglês e agora, já sei como proceder e qual número devo ligar pra ser retirada do prédio em caso de tornado, incêndios e etc... Espero não ter que usar! Hehehe!!
Bjoos...
Asiáticos no comando!
Os sogros da minha irmã, Leninha e Vicente, que vieram para a formatura do Bruno, chegaram em Louisville há alguns dias e já estão experimentando da diversidade cultural. Outro dia (antes do tornado) fomos em mais um “churrasco”. O engraçado é que não tinha um americano sequer! Imaginem um churrasco com comida americana, churrasqueiros asiáticos e convidados latinos. Eita mistura de culturas!
A primeira “batatada” foi a cerveja. A galera chegou com um isopor lotado de cerveja. Detalhe, aqui é proibido por lei beber bebida alcoólica em lugares públicos. Quando vc compra bebida alcoólica, antes de sair da loja, tem que embrulhá-la e só pode abri-la em casa. Com isso, para eles, evitam a apologia à bebida. Se te pegam na rua bebendo uma cerveja descoberta, vai preso mesmo. Depois de descobrirem isso, o jeito foi enrolar as cervejas num papel toalha. Teve uma hora que a polícia passou perto e a tia Leninha não sabia o que fazer com a cerveja dela. A Katia falou: “Carla, vou dar uma andada aí, depois, se vc tiver sido presa, te busco na cadeia.”. Que maldade! Rs... Mas nada aconteceu. Só a tia Leninha que desistiu de beber a cervejinha dela. Hehe!
Os churrasqueiros mostravam toda a habilidade em cozinhar com os tradicionais dois pauzinhos. Viravam as carnes, lógico, na maior facilidade. Interessante de ver. Minha colega japonesa, Toshi-e, disse que em casa ela cozinha com o mesmo utensílio só que maior. O arroz deles é bem grudadinho, além do grão ser diferente, colocam vinagre para ficar assim. Aí dá pra imaginar como fica “fácil” (menos difícil) fazer sushi e comer com 2 pauzinhos (alguém sabe o nome disso?).
Os ingredientes dos sanduíches eram pegos com a mão. Pão, salada, às vezes até a carne. A tia Leninha horrorizada! “Ai, não gosto desse negócio de enfiar a mão na comida dos outros”. Hahaha! O tio Vicente não ta gostando dessa história de beber água direto da torneira. Achei isso engraçado porque lembrei do meu professor achar estranho NÃO poder beber água direto da torneira na Venezuela. Depois da comilança a Katia e a tia Leninha foram andar no parque.
Sobrou muuuita cerveja e alguma comida. Acho que por isso os asiáticos são tão magrinhos... Churrasco acabando, todo mundo indo embora, os latinos dançando salsa e naaada da Katia e da tia Leninha. Liguei pra ela e ri muito! As primeiras palavras dela: “Carla, hehe, estou cooompletamente perdida!”. Pediram informação e depois de um tempão acabaram nos encontrando. Mas andaram mais de uma hora procurando! Rs... Pelo menos gastaram todas as calorias do churrasco asiático!
Bjoos...
Escrito por Carlinha às 21h38
Os churrasqueiros mostravam toda a habilidade em cozinhar com os tradicionais dois pauzinhos. Viravam as carnes, lógico, na maior facilidade. Interessante de ver. Minha colega japonesa, Toshi-e, disse que em casa ela cozinha com o mesmo utensílio só que maior. O arroz deles é bem grudadinho, além do grão ser diferente, colocam vinagre para ficar assim. Aí dá pra imaginar como fica “fácil” (menos difícil) fazer sushi e comer com 2 pauzinhos (alguém sabe o nome disso?).
Os ingredientes dos sanduíches eram pegos com a mão. Pão, salada, às vezes até a carne. A tia Leninha horrorizada! “Ai, não gosto desse negócio de enfiar a mão na comida dos outros”. Hahaha! O tio Vicente não ta gostando dessa história de beber água direto da torneira. Achei isso engraçado porque lembrei do meu professor achar estranho NÃO poder beber água direto da torneira na Venezuela. Depois da comilança a Katia e a tia Leninha foram andar no parque.
Sobrou muuuita cerveja e alguma comida. Acho que por isso os asiáticos são tão magrinhos... Churrasco acabando, todo mundo indo embora, os latinos dançando salsa e naaada da Katia e da tia Leninha. Liguei pra ela e ri muito! As primeiras palavras dela: “Carla, hehe, estou cooompletamente perdida!”. Pediram informação e depois de um tempão acabaram nos encontrando. Mas andaram mais de uma hora procurando! Rs... Pelo menos gastaram todas as calorias do churrasco asiático!
Bjoos...
Escrito por Carlinha às 21h38
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